Finalizado o primeiro ciclo de expansão, o Colégio Pedro II contava, no início da década de 1960, com cerca de nove mil alunos, em torno de 900 professores e 500 servidores. Em 1967, o Colégio foi transformado em autarquia federal do Ministério da Educação (MEC) por meio do Decreto-Lei n° 245. Como tal, passou a ter autonomia orçamentária, financeira e patrimonial, além de personalidade jurídica própria.
O segundo ciclo de expansão ocorreu na década de 1980, com a criação das unidades voltadas para os anos iniciais do Ensino Fundamental. A criação dos “Pedrinhos”, como ficaram conhecidas essas unidades, foi o início da expansão interna do Colégio Pedro II.
No ano de 1984, o Colégio Pedro II promoveu concurso público destinado ao ingresso de professores para o ensino de 1ª à 4ª série do primeiro grau. O Diretor-Geral da época, Professor Tito Urbano da Silveira, investia em um projeto ousado, pois o Colégio até então, em seus 147 anos de existência, era reconhecido como um ícone da tradição e da competência acadêmica no ensino, pelas relevantes contribuições prestadas por seus ex-alunos e mestres ao cenário artístico-cultural, histórico e político brasileiro. No entanto, a experiência com crianças ainda era uma novidade.
Ao longo dos anos, o desenvolvimento do trabalho neste segmento de ensino vem demonstrando grande vigor do corpo docente na busca de contínuo aprimoramento e estudo, o que se traduz na consolidação de práticas pedagógicas reflexivas, ou seja, práticas pedagógicas que se fundamentam no estudo e na reflexão crítica das concepções pedagógicas que as embasam – mesmo daquelas consideradas as mais atualizadas.
Os componentes curriculares são trabalhados numa organização espaço- tempo escolar que atenda ao desenvolvimento dos alunos de 6 a 12 anos, preconizando atividades lúdicas, concretas, experimentais e interdisciplinares que dêem ênfase ao desenvolvimento da linguagem oral e escrita e que possam ser desenvolvidas, preferencialmente, em temáticas e/ou projetos que envolvam mais de um dos componentes curriculares deste segmento de ensino. Todos os componentes curriculares são trabalhados em prol do desenvolvimento das competências transdisciplinares, balizadoras de toda ação pedagógica dentro do Colégio Pedro II.
Nos últimos anos, o Colégio tem se debruçado sobre a educação inclusiva, no sentido de oferecer uma educação de qualidade, aliada ao compromisso de atendimento às necessidades especiais dos alunos, sempre na perspectiva de enriquecimento do universo infantil.
Campus Engenho Novo I
Em 1986, inaugurou-se a Unidade Escolar Engenho Novo I, hoje Campus Engenho Novo I. A Unidade Escolar foi construída no prédio do antigo grêmio do campus Engenho Novo II. A primeira Diretora foi a Professora Inês Barbosa de Oliveira.
Inicialmente funcionou, apenas, com turmas de 1ª série alfabetizada e 2ª série. O campus passou por várias reformas e foram criadas mais salas de aula e novas possibilidades de trabalho pedagógico, que objetivam a formação integral de todos os alunos, como o Laboratório de Informática Educativa, o Laboratório de Aprendizagem e a Sala de Multimídias, dentre outras.
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