Alunos do HU2 assistem à aula sobre modernismo com professor da UFRJ

Estudantes do turno da manhã do Humaitá II participaram nesta terça-feira, 30 de agosto, de uma aula do professor de Sociologia da Cultura André Botelho sobre o modernismo brasileiro.
Professor do Departamento de Sociologia da UFRJ e presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), André apresentou aos estudantes sua pesquisa “Modernismo como movimento cultural – 100 anos da Semana de Arte Moderna”, financiada pela Faperj.

André argumenta em sua pesquisa que o modernismo brasileiro nasce de fato dois anos depois da Semana de Arte Moderna de 22. Segundo o docente, foi a vinda do romancista e poeta suíço Blaise Cendrars ao país em 1924 que despertou nos modernistas locais o interesse pela cultura popular e pelo folclore, presentes em diversas obras do modernismo brasileiro.
Segundo o professor de Sociologia Heyk Pimenta, responsável pela vinda de Botelho ao campus, depois de passar o Carnaval no Rio, Cendrars foi conhecer as cidades históricas mineiras acompanhado por Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Tarsila do Amaral. “Foi o Cendrars que mostrou para eles que no Brasil existia a cultura popular viva que os modernistas europeus buscavam em outras partes do mundo, como a Europa e a Ásia. Não por acaso, o ‘Manifesto Pau Brasil’, de Oswald de Andrade, surge logo depois dessa viagem», observou Heyk.

Participaram da aula turmas do 7° ano à 2ª série, além dos professores André Caldas (Português), Roberta Martinelli e Silvana Bandolli (História).