Alunos da 2ª série participam de visita pedagógica ao Jardim Botânico

Na sexta-feira, dia 16 de dezembro, os alunos das turmas 1201, 1203 e 1205 passaram a tarde em visita pedagógica ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro. A atividade, organizada pelo professor de Biologia Guilherme Dias, contou com a participação de 70 estudantes e serviu a dois propósitos. Primeiro, possibilitar que os estudantes observassem na prática, in loco, alguns aspectos da biologia de plantas e fungos que aprenderam em sala de aula. Segundo, para que os estudantes tivessem um momento de confraternização em que pudessem, através de um lanche coletivo, celebrar o ano letivo de 2022.
O roteiro da atividade incluiu diversos pontos notáveis do Jardim Botânico (JB). No início da caminhada, os estudantes viram a Palma Filia, descendente da primeira palmeira do JB, plantada por Dom João VI. Então, puderam conversar sobre a história do Jardim e de seu papel como instituto de pesquisa. Em seguida, foram ao Cactário, onde discutiram adaptações de plantas a ambientes com restrições hídricas, e ao Jardim Sensorial, onde puderam explorar as plantas através de outros sentidos que não a visão (ex.: o tato e o olfato). De lá, seguiram pela trilha da Mata Atlântica, onde conversaram sobre esse bioma brasileiro e os impactos que ele vem sofrendo desde a colonização, até chegarem ao Orquidário, onde observaram uma variada coleção de orquídeas. Do Orquidário, seguiram ao Parquinho, onde, em uma mesa de piquenique, participaram de um lanche coletivo. Por fim, no caminho para a saída, visitaram o Chafariz das Musas e a sumaúma, imensa árvore tropical que, no JB, inspirou o maestro Tom Jobim.
Segundo o professor Guilherme, a atividade foi uma ótima oportunidade para os estudantes desenvolverem um olhar mais atento à biodiversidade que os cerca e associarem os conteúdos desenvolvidos na escola com a realidade material à sua volta — algo fundamental à aprendizagem significativa. Diz o professor: “— Nossos alunos vêm, em sua maioria, de contextos urbanos. Mesmo aqueles que têm contato mais próximo com ambientes naturais, raramente têm o olhar voltado à diversidade de plantas, que na maioria das vezes são enxergadas como componentes inertes da paisagem, e não como seres vivos. Caminhar pelo Jardim Botânico com o olhar atento à diversidade ali presente, observando e conversando sobre a vida desses seres vivos, no ambiente onde vivem, é o tipo de experiência que tem o potencial de transformar olhares. Frequentemente ouço de alunos que, depois desse tipo de atividade, passaram a olhar “o mato” com outros olhos.”