Veja abaixo algumas narrativas de Gentileza:

1. Uma pequena história sobre o cotidiano do subúrbio

José acorda. Olha para o lado e percebe que já são 05 horas da manhã. Extremamente atrasado, rapidamente entra em seu humilde banheiro, abre uma torneira quase enferrujada e a água começa a cair de um chuveiro improvisado junto a um cano de água. Depois de um rápido banho, José se arruma e se prepara para uma dura e desgastante rotina: a ida ao trabalho.

José mora em uma casa humilde no bairro de Campo Grande. Logo andou até o ponto de ônibus e esperou durante 45 minutos o coletivo. Ele logo apareceu: S-14, Campo Grande x Tiradentes. Extremamente lotado. Entrou no ônibus, enquanto o motorista berrava para que os passageiros embarcassem mais rápido no coletivo. José, humildemente, disse “Bom dia!”, e foi recebido com uma cara fechada e com muito rancor. Deu o dinheiro para a cobradora, que aparentava ter 30 anos e estava mascando o chiclete, uma roupa bem curta e estava falando ao celular. Mais uma vez, repitiu o ato de gentileza: “Bom dia!”. Mais uma vez, sua gentileza fora ignorada.

José parecia não se importar muito com isso: estava fazendo a parte dele, iria dormir com a consciência bem tranquila. Tamanha a super lotação do ônibus, José não conseguia passar pela roleta, e teve que se contentar com a cabine do motorista como local de viagem até a Praça Tiradentes, no Centro do Rio. José é um zelador de um prédio da empresa de telecomunicações Oi, em Arcos, bem próximo ao ponto final do S-14. Próximo da Avenida Brasil, uma senhora entrou no ônibus, e parecia estar acostumada com a super lotação do mesmo. José havia conseguido um lugar, algo bem raro. Quando a senhora, depois de muito esforço, passou pela roleta, todos os ocupantes pareciam ter sido vítima de um sono fulminante; todos apagaram e a pobre senhora continuava exprimida entre os passageiros. José ficara indignado.

– Minha senhora, por favor, gostaria de se sentar aqui?

– Oh, meu filho, muito obrigado, eu lhe agradeço. Sei que a situação do ônibus é crítica e que você não vai ficar nada confortável com este ônibus lotado, mas a dor das minhas pernas fala mais alto. Mais uma vez, meu muito obrigado.

– De nada, minha senhora. Gentileza nunca é demais.
Depois de uma desconfortável e desgastante viagem até a Praça Tiradentes, José desembarcou do ônibus e foi em direção ao trabalho. Lá, encontrou seus colegas de trabalho e os recepcionistas, com cara de quem não dormiram, que mal responderam seu frequente “Bom dia”.

– William, por favor, sabe onde está a chave da cabine de ferramentas? – Pergunta José ao recepcionista.

– Sei lá, se vira, José! O trabalho é seu, não tenho nada com isso.

– Okay, me desculpe se lhe ofendi, muito agradecido.

– Tsc, esse cara é um completo idiota, fica agradecendo tudo. Nem perco meu precioso tempo com isso.

Depois de um dia desgastante no trabalho, José enfrentou os mesmos problemas com a super lotação do S-14 até chegar em casa. No meio do caminho, próximo à Faixa Seletiva da Avenida Brasil, uma senhora com sérios problemas de locomoção iria embarcar pela porta traseira, com uma bengala. José se esforçou para passar pelo corredor lotado e ajudar a pobre senhora. Mais uma vez, os passageiros caíram num sono fulminante, e depois de muita insistência, conseguiu convencer um jovem a ceder o lugar para a senhora.

Chegou em casa por volta das nove e meia da noite, quase morto de cansaço. Tomou seu humilde banho e foi ver televisão. Nenhum canal pegava. De repente, alguém o chamava na rua. Era uma pessoa desconhecida, porém, decidiu verificar.

– Boa noite, quem é?

– Olá, meu nome é Carlos Augusto, eu estava no mesmo ônibus que você, o S-14. Você esqueceu sua maleta.

– Oh, meu Deus! Eu estava tão cansado que não me dei conta de minha maleta! Muito, muito obrigado, Carlos Augusto. Obrigado pela gentileza.

– De nada… Vi que você ajudou aquela senhora. Parabéns pelo ato.

– Obrigado. Quer entrar, tomar um café? Quero recompensá-lo por esse ato.

– Nah, que isso, não precisa. Fiz apenas o que devia ser feito. Moro a algumas quadras daqui, não se preocupe. Obrigado pelo convite.

– De nada, e mais uma vez, obrigado por me devolver a maleta.

– De nada. Vejo você em breve, talvez em outra vida…

Carlos Augusto virou as costas e seguiu a rua. José ficou profundamente agradecido pelo ato de generosidade de Carlos Augusto. Já muito cansado, foi dormir. Depois de fazer suas orações de costume, sentou em sua cama e começou a refletir sobre seu dia.

“É… Gentileza gera gentileza.”

02 – O poder da gentileza

Era uma quarta-feira. Na sala, havia dois garotos. Um chamado Reinaldo e o outro Alexandre. Reinaldo precisava usar uma borracha, porque ele precisava apagar seu erro no caderno. Como Alexandre estava próximo dele, ele viu que Alexandre tinha uma borracha em mãos.

Reinaldo virou-se e pediu com rancor e rigorosidade a borracha. Alex disse que NÃO, pois queria que o colega pedisse com carinho. Então, Alex disse, com gentileza, que só emprestaria se o amigo pedisse também com gentileza. Se assim fizesse, ele emprestaria a borracha com o maior prazer.

Após o pedido de Alex, Reinaldo pediu desculpas pelo modo que o tratou e com gentileza solicitou a borracha. Depois disso, Reinaldo e Alex viraram e amigos e aprenderam algo que JAMAIS esquecerão:

Gentileza gera Gentileza!

Deborah e Eduarda

Turma 703

 

03. Uma história de gentileza

Um dia a rua onde havia um colégio estava muito calma, até que de repente o sinal do colégio tocou:

– É isso aí, cara, vamos meter a porrada nesse colégio! – Disse Redson com sede de ódio.

– Que isso cara! Gentileza gera gentileza! – Disse seu melhor amigo João.

– Gentileza é o caramba! Não tô nem aí pra essa porcaria de gentileza!

Horas depois… Começa uma gritaria no colégio:

– Socorroooooo!!!!!!! – Gritou uma estudante.

– Ah, gatinha, não adianta nem gritar porque ninguém nesse colégio tá a fim de me desafiar.

– Você tem certeza disso? – Disse Carlos que detestava a violência e querendo defender a garota.

Redson já era maior de idade e por isso Carlos nem precisou usar a violência. A polícia chegou e prendeu Redson e seus companheiros que também estavam fazendo terror na escola. Carlos perguntou à garota:

– Você está bem?

– Graças a você sim. Muito obrigada, você me salvou.

– Você quer sair comigo?

– Claro que sim! – Respondeu a garota muito empolgada com o convite.

Essa história representa a importância da gentileza em nossas vidas. Até porque se não fosse ela, o mundo seria um caos. Nunca se esqueça disso: GENTILEZA GERA GENTILEZA!!!

Lucas e Walkíria

Turma 701