Território pesqueiro. Entre terra, água e educação
Resumo
Ao descrever os territórios pesqueiros, em suas múltiplas perspectivas de analises, é observada a ideia do saber adquirindo pela experiência como um ato de educar para ser e se fazer pescadores(as) artesanais. Estes territórios são construídos a partir do trabalho e da apropriação da natureza, o que o torna fluído entre o meio aquático e, também, terrestre. Assim, o presente artigo, tem como objetivo trazer as subjetividades dos pescadores(as) artesanais em seus territórios como elo educativo, visto que, o espaço da escola (formal) tem se tornado para os(as) pescadores(as), um local de disputas e negação da identidade pesqueira. Nesse sentido, (re)pensar uma educação que inclua as subjetividades dos territórios pesqueiros é legitimar uma educação diversa, inclusiva, plural e participativa, além de, uma justiça educacional.
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PDFReferências
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DOI: http://dx.doi.org/10.33025/grgcp2.v5i10.2471
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ISSN 2358-4467
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